Me surpreendi com Estocolmo.
Uma cidade cheia de vida e cores, totalmente diferente daquilo que eu imaginava (na verdade eu não tinha uma idéia bem desenvolvida, a não ser a questão do frio e dos longos dias escuros no inverno).
Infância a cores no Palácio Real
Ao fazer um primeiro passeio pela cidade, o que mais chamou a atenção foi a liberdade que se tem ao sair. Na rua todos são iguais. De todas as cidades européias, essa me passou uma sensação de democracia, onde sim, existe uma família real, admirada e respeitada, porém como contrapeso TODOS os cidadãos são cidadãos. Aí entra a questão brancos e negros,
homens e mulheres, até com um certo radicalismo e fixação, em busca da igualdade suprema.
muito estilo na Centralen
Não existe banheiro feminino e masculino. Em uma terra onde todos têm o mesmo direito e dever o banheiro é UNISSEX. Como uma boa mentalidade de terceiro mundo machista (tenho que ser sincera, ainda não sou uma pessoa justa sem preconceitos), ao pensar em um banheiro assim me veio à mente a sujeira possível de se encontrar. A minha estupefação veio quando, ao entrar em um deles, era simplesmente normal. Limpo mas não tanto, dado o movimento de pessoas ao longo do dia, e nem um pouco fedido!
Café Saturnus e seu famoso Kanelbullarna
A culinária sueca também não deve nada aos países famosos pela sua comida. Ali se come bem, não existe preço diferenciado para turista, se paga o justo, o atendimento é ótimo e os restaurantes, bares e pubs são lindos!
Para quem gosta das polpetas no Ikea, as originais são espetaculares!
Em resumo: adorei essa Stockholm! Conscientes dos longos dias de frio e escuridão do inverno, as pessoas não desanimam e valorizam muito a vida social. Simpáticos, atenciosos e coloridos, refletem o que eles têm no seu interior, não importando as características negativas que o espaçoao seu redor tenha. Uma cidade cheia de lugares e oportunidades de convivência, parques, praças, bancos, MUITOS BANCOS!
Ainda vou voltar lá para sentar em um deles e ler um bom livro.
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