20141028

Design de livros

Sou aficcionada por livros. Adoro uma boa estante para expô-los, deixá-los à vista de quem possa se interessar em passar os olhos... 

Pensando nessa temática e nas várias formas de organizar e analisando os meus livros, entrei em pânico sobre COMO organizar eles. Cada um tem uma dimensão, sem falar no volume da quantidade de folhas, textura da capa ou cores. Manter um padrão esteticamente bonito sem ser aquela coisa "extremamente alinhada", acaba se tornando um desafio.

Eis que surgiu a dúvida: mas quem/como determinam o tamanho de um livro? Por que não existe um padrão? Ou seriam inúmeros padrões que acabam se perdendo dentre as opções, parecendo mais uma anarquia?

Partindo para o amigo Google em busca de alguma explicação, surgiu a voz Design de Livros.

Design de livros é coerência entre: 

conteúdo + estilo + formato + design + componentes


A produção gráfica, desde o seu início foi patrocinada pela Igreja Católica (assim como as artes, a arquitetura, etc), sendo desenvolvida por monges. No século IX, eles copiavam as escrituras em pergaminhos, de forma manuscrita. Quando passou a ser impressa, o design tentava recriar o estilo do manuscrito.

Muito tempo depois, Jan Tschichold, designer do século XX resolveu pesquisar e descobriu que a maioria dos livros respeitavam as proporções 2:3 4:6 em relação a margens, altura e largura da caixa de texto. Ou seja, era a lei Áurea aplicada também na arte gráfica.

Ok, até aí temos a parte interna do livro explicada, a dimensão porém, ainda não.

http://tipografos.net/glossario/formatos.html

Novo blog para assuntos extraordinários

Olá!!

Acabei de criar um blog exclusivo para assuntos políticos, fatos econômicos, medidas governamentais e devaneios sociológicos, assim minha cabeça e minhas potagens seguem uma lógica!

Os posts publicados nos últimos dias foram transferidos na íntegra para o Do grão ao cafezinho.

São eles:
Sou filhinha de papai
Por mais 4 anos
1º dia após as eleições

O próprio nome do novo blog relata a ideia geral que irá permear o conteúdo: do grão ao cafezinho existe todo um processo que envolvem várias etapas e tempos.

Este é o resumo da História da Humanidade e também da natureza, e também da política. Por isto, nada pode ser analisado separadamente!

Boa leitura!

20140107

mais 12 meses: bem-vindo, 2014!

Já disse o bom e velho libriano Carlos Drummond de Andrade em 'Cortar o Tempo':


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatiasa que se deu o nome de anofoi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.


Mas quem decidiu criar os 12 meses? E por que eles se chamam como os conhecemos hoje?



Bem, o calendário atual que usamos é o de Gregório XIII. Ele fez alguns ajustes no calendário juliano. Este sim, Júlio César, revolucionou a contagem do tempo.

Calendário Romano - 713 a.C
Começando pelo mais antigo, até 713 a.C, o ano havia 10 meses seguindo como calendário lunar, começando no equinócio da Primavera, segundo a lenda de Rômulo, fundador de Roma. Totalizando 304 dias distribuídos nos 10 meses, os 61 restantes não eram contabilizados pois representavam o inverno, um tempo que não era para ser contado.
Numa Pompílio, segundo dos 7 reis da Roma Antiga, determinou a criação de Janeiro e Fevereiro no final do ano. Assim, o ano passou a ter 355 dias, transformando o calendário em luni-solar (imitando seus "amigos gregos" que já haviam um calendário mais preciso).

Calendário Juliano - 45 a.C
O calendário romano seguiu até 46 a.C. Como não coincidia com translação da Terra, a defasagem de 10 dias a cada ano acarretava em estações do ano "fora de época". 
Desta forma, enquadrando o ano legal ao ano natural, Júlio César determinou os 365 dias e 6 horas ao ano. E assim determinou também o ano bissexto. Porém, para corrigir a grande diferença que se tinha somado ao longo do passar do tempo com o calendário romano, 46 a.C passou a ser conhecido como o ano da confusão: com 15 meses e 455 dias!

A partir daí, 45 a.C em diante, passou a ter o nosso tempo.

Gregório XIII - 1582
Gregório, em 1582, determinou então que o começo do ano seria alterado. Os tempos naturais e legais estavam parcialmente sincronizados. Retirando 11 dias do ano de 1582 - o dia seguinte ao 04 de outubro passou para o dia 15 (e lá se foi meu aniversário...) o que antes começava em março, após a festa de Februalia (hoje colocada como a origem do Carnaval), passou a começar em janeiro. Desta forma o equinócio de primavera voltava a 21 de março, mais próximo à Páscoa. 


Mas agora vamos aos meses:

JANEIRO

Homenagem a Jano, deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, ele era considerado também deus dos princípios e começos - como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano. Um dos meses criado por Júlio César.


Jano e suas duas faces em uma moeda da Roma Antiga, II a.C.



FEVEREIRO
Referência ao festival celebrado nessa época do ano, em Roma, chamado Februália, ou Purificação - ocasião em que eram oferecidos sacrifícios aos mortos, para apaziguá-los. Antes do calendário Juliano, a festa coincidia com o final do ano.

MARÇO
Dedicado a Marte, deus da guerra. Nesse mês - o primeiro do ano antes da reforma feita por Pompílio, escudos sagrados eram levados pelos sacerdotes em volta da cidade, em homenagem à divindade
Marte na Roma e Ares na Grécia, dois nomes para o mesmo Deus.

ABRIL
Existem duas hipóteses. A primeira diz que o nome seria uma homenagem a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês é consagrado. A segunda afirma que ele seria derivado da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, já que, nesse período, é primavera no hemisfério norte

MAIO
Deusa responsável pelo crescimento das plantas e mãe de Mercúrio, Maia Maiestas era a divindade celebrada nessa época do ano.
Deusa Maia.

JUNHO
Deusa do casamento e do parto, Juno era considerada a protetora das mulheres, especialmente das esposas legítimas. Na mitologia grega, é equivalente a Hera.

JULHO
Inicialmente chamado de Quintilis, por ser o quinto mês (quando o ano começava em março), foi rebatizado em homenagem ao imperador Júlio César, em 44 a.C.
o imperador

AGOSTO
O nome original Sextilis foi substituído, em 8 d.C., para homenagear o imperador César Augusto, que reformou a estrutura de governo do Império Romano, além de somar a ele novos territórios.

SETEMBRO
O nome vem do latim septem, ou sete. Esse era o sétimo mês do primeiro calendário romano, antes da reforma de Pompílio

OUTUBRO
Vem do latim octo, ou oito. Era o oitavo mês antes da reforma de Pompílio

NOVEMBRO
Vem do latim novem, nove.

DEZEMBRO
Vem do latim decem, ou dez. Era o décimo e último mês do primeiro calendário romano